Lindo costume de uma tribo africana

Publicado na fanpage Eco Veg / facebook em 20abr2013 - Foto: Internet

"Há uma tribo africana que tem um costume muito bonito.
Quando alguém faz algo prejudicial e errado, eles levam a pessoa para o centro da aldeia, e toda a tribo vem e o rodeia. Durante dois dias, eles vão dizer ao homem todas as coisas boas... que ele já fez.
A tribo acredita que cada ser humano vem ao mundo como um ser bom, cada um de nós desejando segurança, amor, paz, felicidade.
Mas às vezes, na busca dessas coisas, as pessoas cometem erros. A comunidade enxerga aqueles erros como um grito de socorro.
Eles se unem então para erguê-lo, para reconectá-lo com sua verdadeira natureza, para lembrá-lo quem ele realmente é, até que ele se lembre totalmente da verdade da qual ele tinha se desconectado temporariamente:"Eu sou bom".

Sawabona!
Shikoba!

SAWABONA, é um cumprimento usado na África do Sul e quer dizer:
"EU TE RESPEITO, EU TE VALORIZO, VOCÊ É IMPORTANTE PRA MIM"
Em resposta as pessoas dizem SHIKOBA,que é:
"ENTÃO, EU EXISTO PRA VOCÊ"."

Clipping: Post originário de: Buda Virtual
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=185973008218949&set=a.179447958871454.1073741828.179352815547635&type=1&theater

Valores...

Publicado na fanpage Eco Veg / facebook em 13dez2013 - Foto: Internet

XINGU

Publicado na fanpage Eco Veg  / facebook em 30out2012 - Foto: Internet
"Lembro de quando estava no ginásio na aula de história a professora passou um filme sobre o Xingu. Não me lembro quase nada do filme, lembro das imagens clássicas dos índios, das aldeias e forçando muito a memória talvez fosse um documentário para retratar o estilo de vida dos índios naquele local, nada mais que isso…
Após assistir a pré-estreia do Xingu, o filme, fiquei super contente de conhecer a história da criação do Parque Nacional do Xingu. Aliás, o filme só me fez perceber a minha total ignorância em relação a esse parque e como o Brasil trata e tem tratado seus verdadeiros primeiros habitantes.
Você sabe quem foram os irmãos Vilas Boas? Eu não tinha ideia (vergonha total). Você sabe como e por que o Parque Nacional do Xingu foi criado? Pra mim era só mais uma reserva que tinha índios, como tantas outras devem ter por ai, mas não é só isso. Você sabe quando esse parque foi criado e toda a sua importância? Provavelmente o Google poderá responder essas perguntas, mas o filme as explica de uma forma muito mais interessante e viva. Ele conta uma parte de quase sucesso da nossa política indigenista. Eu digo quase porque não foi perfeita, cometeram-se muito erros, muitas coisas deram erradas e não aconteceram como deveriam, mas de modo geral a criação do Parque do Xingu foi um grande sucesso dessa política. E esse filme é mais do que merecido para que mais brasileiros saibam e tenham orgulho dessa história e dos ilustres irmãos Vilas Boas que tanto lutaram pela preservação da cultura indígena no Brasil.
O filme estreiou em 06/04/2012 e é altamente recomendado se você não sabe (como eu não sabia) muito sobre o Parque Nacional do Xingu. Mas até se você sabe sobre a história do Parque eu recomendo o filme, é uma boa dose de nacionalismo quando a maioria dos filmes brasileiros de sucesso sempre tratam de violência, corrupção e pobreza."

 Claudia Chow 

Uma geração indígena que não se cala

Publicado na fanpage Eco Veg / facebook em 26out2012 - Foto: Daiara Tukano
"Somos 240 povos e falamos 183 línguas distintas somos 817 963 autodeclarados ao IBGE mas somos mais: somos mais nos 74 pontos isolados nas florestas onde o IBGE não chega, e somos mais nas cidades onde a sociedade teima em não nos reconhecer, e onde muitos de nós deixaram de reconhecer nossa origem e nossa cultura.
Nosso genocídio começou faz 513 anos com a chegada de outros humanos que não nos reconheceram como iguais. Assassinatos, abusos sexuais, escravidão, assédio moral, racismo e alienação cultural são as principais violências que assombram nossos povos e nossos descendentes desde então. A maior violência de todas ainda é a psicológica, pois a discriminação alojada no consciente e subconsciente brasileiro século após século pintou uma caricatura que facilitasse justificasse e omitisse tamanha violência.
Em 1757 fomos oficialmente libertados da escravidão, e dizem que em 1888 ano da lei áurea 80% da população brasileira era negra, afirmam isto porque além do extermínio causado pelas guerras e epidemias da colonização eramos invisíveis e poucos se deram o trabalho de nos contar.
Em 1988, 321 anos depois de nossa “libertação” fomos reconhecidos plenamente como cidadãos brasileiros: deixamos de ser considerados incapazes...ganhamos RG, CPF, direitos e até nos tornamos “patrimônio”. Nos anos 60 a 80 houve uma redescoberta dos povos indígenas no brasil: não eramos mais estudados por missionários mas por antropólogos que ajudaram a revelar um pouco de nossa realidade e a grande miséria em que nos encontramos.
Foram precisas muitas batalhas em várias frentes e de muitos povos para chegar à vitória democrática da constituinte após séculos de colonização, escravidão, invisibilidade e chumbo.
Parece bobo tentar resumir 513 anos em tão poucas palavras, mas Doétiro, meu pai, nasceu “incapaz”. Como sua língua era “errada” os missionários mudaram seu nome para Alvaro, como seus deuses "não existiam" foi batizado Sampaio e não Tukano. Como eram "generosos" recebe educação, foi catequizado, completou o magistério para poder continuar a catequizar seu povo e até poderia se tornar diocesiano “e casar”: uma oferta de “futuro brilhante” a troca daquilo que se configura hoje como trabalho escravo.
Essa troca não foi de todo mal: como professor, Doétiro participou da alfabetização de seus parentes e começou uma insurgência diante da cultura cristã que lhes fora imposta. Perdeu o trabalho, mas ser considerado "incapaz" não impedia um indígena de cumprir o serviço militar, assim meu pai foi conhecer o mundo. Mal sabiam esses religiosos e esses militares que em 1980 esse "incapaz" denunciaria na ONU a destribalização e o etnocídio praticados pela igreja e pelas ditaduras militares na América latina.
Nasci dois anos depois filha de uma geração indígena que NÃO SE CALA.
Há quem argumente que os crimes cometidos faz 500 anos não sejam justificativa para que cada vez mais nos organizemos, politizemos e lutemos denunciando os crimes praticados contra nossos direitos e liberdades. A falta de visão histórica dessas pessoas continua de maneira sistemática nosso genocídio sem conseguir evitar que este se torne cada vez mais aparente e consciente tornando a sociedade cúmplice de uma das maiores tragédias da humanidade.
O grito de desespero dos Guaraní Kaiowá é mais um entre centenas de outros povos indígenas no mundo: aqueles que estão à margem de uma cultura dominadora cujos valores ironicamente consumem a si mesma.
Esta cultura que se auto-consome consome nosso planeta. Nosso grande choque cultural está na maneira em que observamos e vivenciamos o mundo: o que para eles é minerais, plantas e animais para nós é mãe, é espiritualidade e sustento.
Temos prioridades diferentes com relação a aquilo que consideramos equilíbrio global, mas ainda em minoria não nos calaremos porque nossos territórios são nossos santuários e é ali que construímos nossas aldeias seja na floresta ou na cidade.
Somos todos parentes:
Quando a aldeia maracanã é demolida sentimos a fratura
Quando o Santuário dos Pajés é incendiado nosso sangue arde
Quando os Guaraní Kaiowá morrem nossa alma grita!
Hayaya!"

- Duhigô Tukano / Daiara Figueroa; Brasília 24/10/12. — com Naiara Tukano em santuario dos pajes.


Clipping: Post Originário de: Daiara Tukano

Sentimentos

Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 08nov2012 - Foto:Roberta Jardim

SENTIMENTOS:


Eu aprendo, sinto e exercito que não devo julgar. 
Mas como é difícil não desejar que morram, aqueles que não sabem amar. 
Até por isso, eu devo me perdoar. Pela ira que me provoca, aqueles que sabem matar. 
Por que devem sofrer como vítimas, os que são invadidos em seu lar? 
Por que seguem impunes os que invadem, sem nada saber senão odiar? 
Decepciona-me que tantos ignorem as leis com as quais tão poucos tentam iluminar. 
Enquanto tentamos ser muitos, já somos fortes, no entanto falta-nos o pulso, a ética e moral, daqueles que façam cumprir as leis, que rezem a vida e não a morte, para o bem vencer o mal. 
Que ponto de vista mudará a sorte, de uma tribo ou desta nação? 
À vista de quem se importe, a primeira e última palavra seja a do coração. 
Justiça rápida que derrote, aos olhos de Deus, pela ação dos homens, o que provoca a aflição. 


Gutto Carrer Lima

Crise de Valores

Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 26dout012 - Imagem: Internet

"Nenhuma crise pode ser resolvida sem resolver a crise de valores que a originou."

(autor desconhecido)

Onde sangra nosso futuro


Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 26nov2012 - Foto: Internet

No leite das vacas sangra o meu futuro.



Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 26nov2012 - Foto: Internet
Na carne dos bois sangra o meu futuro.

Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 26nov2012 - Foto: Daniel Beltrá
No álcool dos carros sangra o meu futuro.

Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 26nov2012 - Foto: Internet
Nos desmatamentos sangra o meu futuro.

Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 26nov2012 - Foto: Internet
Na ganância dos homens sangra o meu futuro.

Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 26nov2012 - Foto: Internet
No descaso do governo sangra o meu futuro.

Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 26nov2012 - Foto: Internet
Nos interesses da mídia sangra o meu futuro.

 
Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 26nov2012 - Foto: Internet
Nas estórias mal contadas sangra a nossa história.

Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 26nov2012 - Foto: Internet
Na falta de consciência sangram as nossas raízes.

Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 26nov2012 - Foto: Internet
Ninguém vê que para haver carne nos pratos e álcool nos carros é preciso haver árvores no chão e muitos povos sem chão? A produção de 250 hambúrgueres desmata 1 hectare de florestas.

Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 26nov2012 - Foto: Internet
Somente a conscientização naturalista salvará os homens de si mesmos

A Ideologia Vegetariana é o único caminho para sustentabilidade do planeta e sobrevivência nossa. Vai além das saúdes que ela proporciona e de ter pena dos animais. 

O que está acontecendo com os índios tráz uma grande oportunidade para refletirmos. Os pistoleiros que os matam são apenas a ponta final do sistema em que estamos inseridos e participando. 

É preciso enxergarmos as causas. A ganância, a demanda cada vez maior pelos produtos que levam aos desmatamentos para dar lugar à produção, estão ainda no meio do sistema. E onde é o começo? É o consumo de carne e leite que implica na criação de mais bois e vacas. É a necessidade de muita ração, que implica no plantio de soja em quantidades superiores às que seriam necessárias para nos alimentarmos dela. É o consumo de álcool para abastecer os carros, e de açúcar, extremamente maléfico à saúde.

Iremos mais uma vez nos excluirmos da responsabilidade culpando o governo, a justiça, os fazendeiros, sem olharmos para o que fazemos que desencadeia tudo isso?

Eu não como carne de espécie alguma há um ano e meio. Parei de trabalhar, como publicitário, para churrascarias e hamburguerias. Não bebo leite de vaca. E adoço com derivado da erva Stévia. Contudo, estou vivo. Sinto-me privilegiado pelas situações que me levaram a essa consciência, e também por ter você lendo esse texto agora. 

Se o que escrevo te tocar, e espero que sim, estarei me redimindo das milhares de toneladas de carne que estimulei que fossem consumidas em cada anúncio, folheto ou banner que fiz, mostrando suculentas fatias de picanha e deliciosos cheese-saladas, sem saber qual era o seu real custo para a vida. 

Infelizmente, o trabalho que eu fazia tem outros profissionais fazendo, para quem continuará vendendo e lucrando, não porque sejam pessoas ruins, mas porque existe quem compra, consome e dita o mercado. Somos ruins por comermos carne e beber leite? Sim. Somos péssimos! Mas somos também ótimos para mudar e fazermos mudar, começando por nós mesmos.


Gutto Carrer Lima
em 26/10/2012

"A cana tem mais valor que uma criança, uma criança indígena.
A vaca tem mais valor, a soja tem mais valor." 
(Ladio Veron Taperenedy - Cacique da Aldeia Takuará)

Salvos pelo Facebook do homem branco

Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 23out2012 - Foto: Internet

Uma carta assinada pelos líderes indígenas da aldeia Guarani-Kaiowá, do Mato Grosso do Sul, e remetida ao Conselho Indigenista Missionário (CIMI), anuncia o suicídio coletivo de 170 homens, mulheres e crianças se a Justiça Federal mandar retirar o grupo da Fazenda Cambará, onde estão acampados provisoriamente às margens do rio Hovy, no município de Naviraí. Os índios pedem há vários anos a demarcação das suas terras tradicionais, hoje ocupadas por fazendeiros e guardadas por pistoleiros. O líder do PV na Câmara, deputado Sarney Filho (MA), enviou carta ao ministro da Justiça pedindo providências para evitar a tragédia.



Leia a íntegra da carta dos índios ao CIMI:
Carta da comunidade Guarani-Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay-Iguatemi-MS para o Governo e Justiça do Brasil

"Nós (50 homens, 50 mulheres e 70 crianças) comunidades Guarani-Kaiowá originárias de tekoha Pyelito kue/Mbrakay, viemos através desta carta apresentar a nossa situação histórica e decisão definitiva diante de da ordem de despacho expressado pela Justiça Federal de Navirai-MS, conforme o processo nº 0000032-87.2012.4.03.6006, do dia 29 de setembro de 2012. Recebemos a informação de que nossa comunidade logo será atacada, violentada e expulsa da margem do rio pela própria Justiça Federal, de Navirai-MS.
Assim, fica evidente para nós, que a própria ação da Justiça Federal gera e aumenta as violências contra as nossas vidas, ignorando os nossos direitos de sobreviver à margem do rio Hovy e próximo de nosso território tradicional Pyelito Kue/Mbarakay. Entendemos claramente que esta decisão da Justiça Federal de Navirai-MS é parte da ação de genocídio e extermínio histórico ao povo indígena, nativo e autóctone do Mato Grosso do Sul, isto é, a própria ação da Justiça Federal está violentando e exterminado e as nossas vidas. Queremos deixar evidente ao Governo e Justiça Federal que por fim, já perdemos a esperança de sobreviver dignamente e sem violência em nosso território antigo, não acreditamos mais na Justiça brasileira. A quem vamos denunciar as violências praticadas contra nossas vidas? Para qual Justiça do Brasil? Se a própria Justiça Federal está gerando e alimentando violências contra nós. Nós já avaliamos a nossa situação atual e concluímos que vamos morrer todos mesmo em pouco tempo, não temos e nem teremos perspectiva de vida digna e justa tanto aqui na margem do rio quanto longe daqui. Estamos aqui acampados a 50 metros do rio Hovy onde já ocorreram quatro mortes, sendo duas por meio de suicídio e duas em decorrência de espancamento e tortura de pistoleiros das fazendas.
Moramos na margem do rio Hovy há mais de um ano e estamos sem nenhuma assistência, isolados, cercado de pistoleiros e resistimos até hoje. Comemos comida uma vez por dia. Passamos tudo isso para recuperar o nosso território antigo Pyleito Kue/Mbarakay. De fato, sabemos muito bem que no centro desse nosso território antigo estão enterrados vários os nossos avôs, avós, bisavôs e bisavós, ali estão os cemitérios de todos nossos antepassados.
Cientes desse fato histórico, nós já vamos e queremos ser mortos e enterrados junto aos nossos antepassados aqui mesmo onde estamos hoje, por isso, pedimos ao Governo e Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo/expulsão, mas solicitamos para decretar a nossa morte coletiva e para enterrar nós todos aqui.
Pedimos, de uma vez por todas, para decretar a nossa dizimação e extinção total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para jogar e enterrar os nossos corpos. Esse é nosso pedido aos juízes federais. Já aguardamos esta decisão da Justiça Federal. Decretem a nossa morte coletiva Guarani e Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay e enterrem-nos aqui. Visto que decidimos integralmente a não sairmos daqui com vida e nem mortos.
Sabemos que não temos mais chance em sobreviver dignamente aqui em nosso território antigo, já sofremos muito e estamos todos massacrados e morrendo em ritmo acelerado. Sabemos que seremos expulsos daqui da margem do rio pela Justiça, porém não vamos sair da margem do rio. Como um povo nativo e indígena histórico, decidimos meramente em sermos mortos coletivamente aqui. Não temos outra opção esta é a nossa última decisão unânime diante do despacho da Justiça Federal de Navirai-MS."

Atenciosamente, Guarani-Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay
(Portal do Luis Nassif)

Post publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 24out2012 - Foto: Internet


Post publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 24out2012 - Foto: Internet
TV PUC - TV Cutura - 25/05/2012


              


Post publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 30out2012 - Foto: Internet

"Nós Guarani e Kaiowá sobreviventes, que queremos muito sobreviver, vimos por meio desta simples mensagem prestar o nosso imenso agradecimento público para todos (as) cidadãos (as) do Brasil por ter inserido no seu nome e sobrenome Guarani e Kaiowá. Como é sabido, que Guarani e Kaiowá sozinho pode ser exterminado sim, porém, temos certeza que com a solidariedade humana verdadeira e apoio valioso de todos senhores (as) podem nos salvar das diversas violências anunciadas contra nossas vidas e sobretudo evitar a extinção étnica. Através desses gesto de amor a nossa vida, praticadas por vocês, nos trazem um pouquinhos de paz e esperança e espiritos de justiça verdadeira. Por fim, passamos a entender que existem neste Brasil cidadãos (as) movidos pelo amor verdadeiro ao próximo e tem sede de exigir e fazer justiça. Não sabemos com qual palavra a agradecer a todos (as), apenas te falar , JAVY'A PORÃ, paz em coração de vocês, muito obrigado."
Aty Guasu - Guarani e Kaiowá


Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 03nov2012 - Foto: José Cruz (Agência Senado)

REQUERIDA DILIGÊNCIA NO LOCAL DO CASO GUARANI-KAIOWÁ (Soluções em Debate - Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa) em 01/11/2012)



Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 03nov2012 - Foto: José Cruz (Agência Senado)

A SOLUÇÃO É A UNIÃO RECONHECER O ERRO, DEVOLVER AS TERRAS AOS KAIWOÁ E INDENIZÁ-LOS (Soluções em Debate - Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa - CDH) em 01/11/2012)



Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 03nov2012 - Foto: Pedro França (Agência Senado)
Cristovam diz que índios Guarani-Kaiowá estão sendo vítimas de "massacre silencioso"
PLENÁRIO - PRONUNCIAMENTOS 01/11/2012


Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 03nov2012 - Foto: Internet

Frase do dia:
"SE NÃO FOSSE O FACEBOOK DO HOMEM BRANCO, TODOS JÁ ESTARIAM MORTOS". "Foi dita durante a audiência pública realizada em 01/11/2012 para tratar da situação dos índios Guarani-Kaiowá. Como citei outro dia, os índios agora não dependem apenas de sinal de fumaça."

(Raquel Machado)

Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 04nov2012 - Foto: Internet
O ato de um afeta a todos. Isto pode ser visto em tempo real. Cada dia mais a humanidade se conscientiza de seus direitos e responsabilidades. 
Esta Petição, do Povo Português, dirigida à Embaixada do Brasil em Portugal é um exemplo de consciência, de solidariedade participativa universal.



Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 08nov2012 - Foto: Internet




A solução de um problema está em suas origens



Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 05nov2012 - Foto (vaca estilizada): Sociedade Vegetariana Brasileira

Os 200 milhões de bovinos brasileiros ocupam um espaço três vezes maior que toda a área cultivada do país. Consomem quatro vezes mais água e produzem oito vezes mais dejetos do que a população inteira. Poluem solo, rios e mananciais e emitem anualmente mais metano na atmosfera do que os humanos conseguiriam em dez anos. Tudo isso degrada nossa terra e põe lenha no aquecimento global. 
Embora a floresta Amazônica seja desmatada por inúmeras razões, a criação de gado ainda é a causa predominante. As fazendas de médio e grande porte são responsáveis por cerca de 70% das atividades de desmatamento. E, por consegunte, pela ocupação de terras indígenas que está levando ao etnocídio dos povos nativos.
Ajude a parar com esse estrago. Faça parte da solução: seja vegetariano.

Foto (vaca estilizada) de: Sociedade Vegetariana Brasileira: www.svb.org.br

DESMATAMENTOS: CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS




Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 20abr2013 - Foto: Internet

Até que ponto somos dispostos a agir para resolver uma crise onde ela se origina? 
Tudo tem uma causa.

Sou capaz de trocar um bife por uma árvore?
Sou capaz de trocar muitos bifes por muitas árvores?
Sou capaz de mudar a realidade sabendo que, se eu não mais consumir carne, não serão mais necessárias tantas terras para criar gado?
Sou capaz de, assim, contribuir efetivamente para o fim da exploração das terras indígenas, e portanto para a sua paz?

Seja vegetariano. Faça disso a sua causa e todos sentiremos rapidamente o seu efeito.



Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 06nov2012 - Foto: Internet

Sexta-feira, Dia 9 de Novembro, faça parte desta Ação Nacional de Protesto em Apoio aos Indígenas (ANPAI).

NÃO COMA CARNE neste dia. Um só dia. Não custa muito e transpõe todo o sentimento bom que nos une para o mundo real através de um gesto concreto.

PARTICIPE! DIVULGUE ENTRE SEUS AMIGOS!
Um pequeno gesto de abstinência, uma grande oportunidade para reflexão,do quanto nossos hábitos e atitudes refletem na vida de inúmeras pessoas, próximas ou distantes. Participar ou ignorar, a escolha é sua! As consequências são nossas.

INICIATIVA: Lucimara Guarani-Kaiowá / Gutto Carrer Lima


Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 09nov2012 - Foto: Internet
No mundo, a cada segundo, uma área de floresta tropical do tamanho de um campo de futebol (1 hectare) é devastada para dar lugar a uma produção de carne equivalente a 257 hambúrgueres. 
(1 hectare = 10.000m²)

Além da causa indígena, o mundo precisa de você mais do que nunca. 
Seja vegetariano. Trabalhe por esta causa.

Por um mundo vegetariano. Pelas pessoas. Pelo planeta.

Fonte: anúncio "A cada segundo" da Sociedade Vegetariana Brasileira. visite o site: www.svb.org.br





Preconceitos e estereótipos com o indígena

Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 16abr2013 - Foto: Internet
"Os povos indígenas não devem ser tratados como primitivos por primarem pela reprodução da cultura, das línguas e dos costumes milenares. Os chineses, japoneses e outros povos não ocidentais têm conciliado cultura e modernidade, mas quando se trata de povos indígenas os rótulos são logo estampados: quando se apropria dos recursos tecnológicos "deixou de ser índio", quando preserva a cultura "é atrasado", quando se trata de garantia de territórios "é muita terra para pouco índio". A cultura é dinâmica, portanto, se modifica, agrega novos elementos e deixa outros para trás. O que queremos é o respeito às nossas formas de organização social como sistemas complexos e completos, com organização política, econômica, jurídica e religiosa própria. Mas será que os professores estão preparados para trabalhar a partir dessa demanda? Ou vão continuar reproduzindo o preconceito, os estereótipos a incompreensão e a intolerância nas escolas e na sociedade?"

 Por Rosani Fernandes, professora Kaingang

Do desprezo à Maestria

Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 20abr2013 - Foto: Internet

O Sol esquentou, a Terra tremeu e a eletricidade acabou

Basta um "espirro" mais forte do Sol ou uma sacudida do Terra e teremos todos que viver como os índios. Se ocorrerem as previstas alterações climáticas do planeta, ou sua exposição às ondas eletromagnéticas solares acima do que seus "escudos" podem suportar, com bloqueio total da eletricidade no mundo todo ou uma guerra catastrófica, os índios deixarão de ser alvos de desprezo e serão procurados como Mestres da sobrevivência para adoção de um novo modo de vida; "novo" para os homens brancos, mas normal para quem sabe viver apenas dos recursos naturais disponíveis. Não é cena de filme. É factível, pode acontecer! 

(Transcrição adaptada do texto de Raio De Luz, por Gutto Carrer Lima)


Etnogênese

Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 19abr2013 - Foto: Internet
A Reinvenção pela Sobrevivência
Os povos indígenas em Pernambuco, no Nordeste, que durante muito tempo foram oficialmente chamados de “remanescentes” e conhecidos pelo senso comum como “caboclos”, através de confrontos, acordos, alianças estratégicas, simulações e reelaborações culturais, desenvolveram diferentes estratégias de resistência frente às diversas formas de violências, às invasões de seus territórios, ao desrespeito de seus direitos, à negação de suas identidades e às imposições culturais colonial. Questionando assim tradicionais explicações históricas, que defendem o destino trágico com o desaparecimento ou extermínio desses povos nos primeiros anos da colonização portuguesa, com sua mobilização os indígenas no Nordeste superam uma visão sobre eles como vítimas da colonização e afirmam seus lugares como participantes e sujeitos que (re) escrevem a História da Região e do Brasil.
No início do século XX, esses povos que oficialmente eram considerados extintos, iniciaram uma mobilização pelo reconhecimento étnico oficial e garantia de terras para viverem diante das constantes perseguições dos latifundiários. No Nordeste foram reconhecidos os Xukuru-Kariri em Alagoas, e em Pernambuco os Fulni-ô (Águas Belas), os Pankararu (Tacaratu), os Xukuru (Pesqueira), com a instalação entre os anos de 1920 – 1950 de postos do Serviço de Proteção ao Índio/SPI, em seus tradicionais locais de moradias.
Com o “milagre brasileiro” na década de 1970 e o avanço dos projetos agro-industriais, as pressões sobre as terras indígenas aumentaram, tanto as dos grupos reconhecidos oficialmente como as dos grupos ainda não reconhecidos. Os povos indígenas em pressionaram a FUNAI para obterem a garantia de seus direitos históricos. A partir da década de 1980, e principalmente depois da participação indígena nas mobilizações para a elaboração da Constituição Federal aprovada em 1988, onde se garantiu pela primeira vez na História do Brasil que o Estado brasileiro reconhecesse os povos indígenas com seus costumes, tradições e o direito a demarcação de suas terras, ocorreu o ressurgimento de vários povos indígenas em Pernambuco e no Nordeste.
Como foi visto os atuais povos indígenas em Pernambuco e no Nordeste, são resultados de deslocamentos de grupos nativos que foram concentrados em missões religiosas, e que devem ser compreendidos no quadro amplo das relações do mundo da Colonização portuguesa. Os aldeamentos, todavia, não representaram o fim dos grupos indígenas, mas novas possibilidades de reelaborações de suas expressões culturais e da identidade étnica.
São povos que, portanto, vivenciaram um processo dinâmico de reelaborações das suas identidades étnicas, de suas expressões culturais, em contextos de lutas pela terra, pela conquista e garantia de seus direitos sociais, a exemplos de uma educação e saúde diferenciadas. Esse fenômeno de “emergência étnica” que vem acontecendo nas áreas mais antigas da colonização a exemplo do Nordeste, foi chamado pela atual reflexão antropológica de etnogênese. Ou seja, o processo de emergência histórica de um povo que se auto define em relação a uma herança sociocultural, a partir da reelaboração de símbolos e reinvenção de tradições culturais, muitas das quais apropriadas no processo da colonização e relidas pelo horizonte indígena.
Assim por exemplo, é que os Xukuru do Ororubá celebram anualmente a Festa de Tamain em Cimbres (Distrito de Pesqueira), marco inicial da colonização no Agreste Pernambucano, onde foi instalada em 1661 a missão de Nossa Senhora das Montanhas, na Serra do Ororubá, pelos padres Oratorianos. Para a Igreja Católica Romana a festa é para Nossa Senhora das Montanhas. Para os Xukuru é para a “Mãe Tamain”.
Nas festas dedicadas a Tamain os Xukuru participam ativamente: desde a Procissão da Bandeira, dançando o Toré, devidamente “fardados” com o Tacó (vestimenta de palha tradicional Xukuru), na frente do templo católico em Cimbres, ao transporte do andor. Só os Xukuru têm o direito de carregar o andor e tocar a imagem. Esse monopólio sempre foi motivo de questionamentos e conflitos com as autoridades religiosas oficiais. Apesar disso, depois da Procissão gritando “Viva Tamain, Pai Tupã e o Cacique Xicão”, os Xukuru entram carregando o andor no templo, onde as lideranças postam-se em pé, próximas ao altar central, enquanto outros indígenas ocupam o corredor principal e as laterais. Ao final da missa os não-índios retiram-se, em reconhecimento e respeito aos indígenas, cedendo espaço para os Xukuru que dançam o Toré ao redor dos bancos entoando repetidas vezes seus cantos rituais tradicionais.
A festa indígena em Cimbres expressa as apropriações e reinterpretações pelos Xukuru dos espaços e símbolos religiosos coloniais. E, constituíram em uma forma de afirmação cultural-étnica, de fortalecimento nas reivindicações dos direitos indígenas. Como expressaram os Xukuru: “Mãe Tamain é aquela que leva a gente pra luta. Com a força de Mãe Tamain, ninguém pára a gente não. Mesmo quando nós era mais perseguido, nossa Mãe sempre protegeu nosso ritual aqui na Vila”. Pois “Tamain nasceu em Cimbres, ela era uma cabocla” (NEVES, 1999, p. 77; 118).
Se, por um lado, a introdução de um culto mariano fez parte da pedagogia evangelizadora missionária inicial junto aos Xukuru, em que o estímulo às devoções à imagem de Nossa Senhora das Montanhas comunicava bem mais que a pregação com palavras ou textos escritos estranhos à cultura indígena, por outro lado, os índios apropriaram-se, reelaboraram e releram a cultura colonial, a partir de seus horizontes e interesses. Pode-se pensar em uma situação semelhante ao caso da colonização espanhola no México: “O êxito da imagem cristã entre os índios é indissociável, portanto, de uma conjuntura inicial que em muitos aspectos resulta excepcional, pois une uma receptividade imediata e uma habilidade precoce às notáveis capacidades de assimilação, interpretação e criação”. (GRUZINSKI, 1994, p.182).
Assim como acontece entre os Xukuru do Ororubá, em todos os atuais aldeamentos indígenas em Pernambuco e no Nordeste, ocorrem anualmente festas originalmente para santos católicos romanos. Mas, as imagens e ritos cristãos tornaram-se símbolos relidos para os Xukuru e os demais povos indígenas, que em torno delas reconstruíram nexos sociais e culturais, demonstrando que os indígenas nunca foram apenas consumidores passivos da evangelização. Quando os Xukuru, assim como outros grupos indígenas, apropriaram-se das imagens cristãs católicas romanas, ocorreram relações em um movimento dinâmico que superou a hegemonia cultural cristã. Movimento este bem mais complexo do que uma suposta cristianização dos indígenas. Ouvindo os depoimentos e observando as práticas Xukuru, é possível perceber as muitas e diferentes estratégias que foram elaboradas frente à colonização: simulações, embates, associações, inversões.
Um exemplo disso ocorreu na Festa de Nossa Senhora das Montanhas em 1998, quando, na frente da procissão religiosa em direção para o interior da igreja, os Xukuru levavam uma faixa, onde se lia: “Chicão com teus familiares e amigos deixaste como recordação um pouco do seu sorriso”, lembrando o Cacique assassinado por fazendeiros, considerado a mais expressiva liderança na articulação, organização e mobilização contemporânea Xukuru para a retomada de suas terras. Os Xukuru apropriaram-se dos símbolos religiosos coloniais, dando-lhes um significado para sua organização e mobilização expressado naquele momento de culto público na Vila de Cimbres, um espaço também apropriado por eles.
 Fonte:(Publicado in: GUILLEN, Isabel C. M. (Org.). Tradições & traduções: a cultura imaterial em Pernambuco. Recife, EDUFPE, 2008, p.215-230)

Ataque por grupo armado

Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 13abr2013 - Foto: Internet

ATAQUE A TIRO POR GRUPO ARMADO à comunidade Guarani-Kaiowá 
(acampamento Itay, Douradina/MS em 12/04/13)


SENTIMENTOS:

Eu aprendo, sinto e exercito que não devo julgar. 
Mas como é difícil não desejar que morram, aqueles que não sabem amar. 
Até por isso, eu devo me perdoar. Pela ira que me provoca, aqueles que sabem matar. 
Por que devem sofrer como vítimas, os que são invadidos em seu lar? 
Por que seguem impunes os que invadem, sem nada saber senão odiar? 
Decepciona-me que tantos ignorem as leis com as quais tão poucos tentam iluminar. 
Enquanto tentamos ser muitos, já somos fortes, no entanto falta-nos o pulso, a ética e moral, daqueles que façam cumprir as leis, que rezem a vida e não a morte, para o bem vencer o mal. 
Que ponto de vista mudará a sorte, de uma tribo ou desta nação? 
À vista de quem se importe, a última palavra seja a do coração. 
Justiça rápida que derrote, aos olhos de Deus, pela ação dos homens, o que provoca a aflição. 


Gutto Carrer Lima



--------------------------------------------------------------

A NOTÍCIA:
"As lideranças Guarani-Kaiowá do tekoha Itay-Panambi - Douradina/MS (terra Guarani-Kaiowá em conflito desde 2005), comunicaram que desde ontem vários homens armados começaram a cercar e disparar os tiros sobre o acampamento Itay Guarani e Kaiwá. Ontem mesmo, o fato foi comunicado à FUNAI e Polícia Federal, mas não compareceram à área Itay em conflito. Hoje, segundo as comunidades e líderes, um grupo de karai armado voltou a atacar o acampamento Itay, atirando e ameaçando a matar as comunidades inteiras e queimar as barracas dos indígenas, no momento em que os tiros disparados pelo grupo acertou um dos indígenas, por isso os indígenas tentaram desarmar os homens karai armados e entraram em confronto com esse grupo de pistoleiros armados. Desde ontem, para evitar o ataque e confronto no acampamento Itay foI comunicado várias vezes à FUNAI, MPF e Polícia Federal, mas essas autoridades não compareceram ao local.
Hoje, a comunidade Guarani-Kaiowá do Itay foi atacada novamente pelos homens armados por conta de conflito fundiário, por isso solicitamos a investigação do fato pela Polícia Federal. Visto que a comunidade Guarani-Kaiowá do tekoha Itay foi atacado a tiro e as lideranças são ameaçadas desde ontem, hoje à noite, clima é tenso na área Itay em conflito, o risco de novo ataque da comunidade é iminente. Por essa razão, pedimos com urgência a presença da segurança da Polícia Federal e Comissão de Direito Humano na comunidade do acampamento do Itay. As comunidades Guarani-Kaiowá de tekoha Itay informam, cada hora, que estão sendo cercadas e ameaçadas pelos grupos armados, por isso, solicitam a presença dos agentes da Funai e Polícia Federal para evitar o novo ataque e confronto com os homens armados das fazendas.
Aguardamos com urgência a posição das autoridades federais."

Atenciosamente,
Tekoha Guasu Itay, 12 de abril de 2013
Conselho da Aty Guasu contra genocídio
----------------------------------------------------------------
NOTA:
Entenda por que o conflito envolvendo as terras guarani-kaiowá tornou-se uma das maiores tragédias do País na área dos direitos humanos:http://www.cartacapital.com.br/carta-na-escola/o-desafio-da-paz/


Bem sob os nossos pés

Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 03fev2013 - Fotos: Internet


O que mata mais? A natureza, os pistoleiros ou o descaso, não apenas brasileiro? Por que um ataque isolado aos índios chama tanta atenção, e o ataque constante a outros povos desolados, não?

Por que não tem ONGs no Nordeste seco? Você consegue entender isso?

Vítimas da seca:Quantos? 10 milhões.
Sujeitos à fome? Sim.
Passam sede? Sim.
Subnutrição? Sim.
ONGs estrangeiras ajudando: Nenhuma! 
Índios da Amazônia:Quantos? 230 mil
Sujeitos à fome? Não
Passam sede? Não
Subnutrição? Não
ONGs estrangeiras ajudando: 350. 
Há mais ONGs estrangeiras indigenistas e ambientalistas na Amazônia brasileira do que em todo o continente africano, que sofre com a fome, a sede, as guerras civis, as epidemias de AIDS e Ebola, os massacres e as minas terrestres.  
Fonte: reflexão extraída Internet 

A Amazônia tem ouro, nióbio, petróleo, as maiores jazidas de manganês e ferro do mundo, diamante, esmeraldas, rubis, cobre, zinco, prata, a maior biodiversidade do planeta (o que pode gerar grandes lucros aos laboratórios estrangeiros) e outras inúmeras riquezas que somam 14 trilhões de dólares.

O nordeste não tem tanta riqueza, por isso lá não há ONGs estrangeiras ajudando os famintos. 

O que motiva essa "prioridade"? Um meio de transferir recursos para a exploração e justificar presença, na nossa cara, bem embaixo de nosso pés?

Gutto Carrer Lima


A Natureza é sempre criança

Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 22jun2013 - Foto: Internet

Envelhecemos e morremos, todos, mas a Natureza é sempre criança. Ela renasce das cinzas, cresce e fica, para quem a merece e acredita.

Gutto Carrer Lima

Javy'a porã

Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 25dez2012 - Foto: Internet

Feliz Natal. 
Javy'a porã 
(paz no coração de vocês)

Dia do Índio

Publicado na fanpage Elk Tyfalay / facebook em 19abr2013 - Foto: Internet

O Dia do índio, 19 de abril, foi criado pelo presidente Getúlio Vargas através do decreto-lei 5540 de 1943, e relembra o dia, em 1940, no qual várias lideranças indígenas do continente resolveram participar do Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, realizado no México. Eles haviam boicotado os dias iniciais do evento, temendo que suas reivindicações não fossem ouvidas pelos "homens brancos". Durante este congresso foi criado o Instituto Indigenista Interamericano, também sediado no México, que tem como função zelar pelos direitos dos indígenas na América. O Brasil não aderiu imediatamente ao instituto, mas após a intervenção do Marechal Rondon* apresentou sua adesão e instituiu o Dia do Índio no dia 19 de abril. O dia do Índio tem como função relatar os direitos indígenas e faz com que o povo brasileiro saiba da importância que eles tem na nossa história.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_do_Índio

O QUE A JUSTIÇA BRASILEIRA PRECISA É DE HOMENS CUJA REPUTAÇÃO E DIGNIDADE SEJAM TÃO FORTES QUANTO SUA CORAGEM.
Gutto Carrer Lima

(*) Saiba mais sobre Marechal Rondon, de origem indígena por parte de bisavós maternos, que mesmo atingido por uma flexa envenenada Nhambiquara, ordenou aos seus comandados, porém, que não reagissem e batessem em retirada, demonstrando seu princípio de penetrar no sertão somente com a paz. Foi o 2º ser humano a receber em sua homenagem um meridiano em seu nome, principalmente por estabelecer relações cordiais com os índios. Manteve contato com diversos povos indígenas, porém, sem nunca levar a morte ou o horror dos brancos a eles. Inspirou a criação ao Serviço de Proteção ao Índio.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Marechal_Rondon